A reunião iniciou-se às 8:50 h. De imediato, foi iniciada a apreciação do primeiro ponto de pauta com a apresentação do Sr. Guilherme de seu projeto de pesquisa de doutorado. O Sr. Guilherme discorreu sobre sua pesquisa, que objetiva remediar a eutrofização na lagoa Imboassica pelo manejo de uma macrófita aquática, natural da região, chamada Typha domingensis, tanto dos estandes naturais, como o teste de implantação de Ilhas Flutuantes Artificiais (IFAs) para fitoextração de Nitrogênio e Fórforo, por biorremediação.
Finalizada a apresentação, após esclarecimento sobre onde as IFAs seriam instaladas, o Sr. Guilherme sugeriu que IFAs e placas informativas fossem instaladas num canal na entrada da lagoa, próximo à área de grande circulação de pessoas, podendo ser inclusive construída com plantas que tenham floradas, com o intuito de gerar curiosidade e interesse dos cidadãos pela ideia. Para tal, afirmou que seria importante interlocução com a Prefeitura Municipal de Macaé.
Em seguida, a Sra. Maria Inês propôs que o Sr. Guilherme se tornasse um membro convidado na CTLAZOC. A mesma questionou o Sr. Rodolfo sobre a possibilidade de apoiar o projeto financeiramente. O Sr. Rodolfo respondeu, direcionando ao CILSJ a análise de como outros Comitês lidaram com situação semelhante no intuito de pactuar, dentro do CBH Macaé, o financiamento de projetos de pesquisa como esse.
Feito isso, deu-se prosseguimento para o segundo ponto de pauta. A discussão foi iniciada com o Sr. Rodolfo citando os problemas dos alagamentos recorrentes, como a calibração das réguas da lagoa e os problemas recentes com floração de algas após abertura de barra.
O Sr. Guilherme informou que tem feito coletas de água de superfície e fundo para aferir 16 parâmetros nos momentos de abertura do canal extravaso e que dentro de alguns meses teria dados para subsidiar decisões do CBH.
Após questionamentos e discussões sobre a questão do monitoramento da lagoa e sua poluição, o Sr. Guilherme sugeriu que havia necessidade de proteger a futura estação telemétrica contra as ilhas de taboas, que se desgarram das margens, além de ser necessário estudar como calibrar a régua ou estação telemétrica considerando um ponto de fixação adequado.
O Sr. Guilherme ainda alertou que, desde a última instalação de régua, ocorreram mudanças no nível do fundo da lagoa pela sedimentação e movimentos das águas. Em seguida, o Sr. Otávio reforçou a necessidade de que a telemetria dos dados da lagoa fosse transmitida em tempo real, para permitir a tomada de ações mais rapidamente, principalmente, em cenários de muitas chuvas.
Por fim, quanto ao equipamento de telemetria em si, o Sr. Jader sinalizou que alunos de doutorado do IFF poderiam ser envolvidos para idealizar um equipamento de baixo custo para fazer a telemetria da lagoa. Ficando a demanda do CBH avaliar a possibilidade de instalação de uma estação telemétrica para monitoramento em tempo real da lagoa.
Não havendo mais nada a tratar, os presentes agradeceram e a reunião encerrou-se às 11:06h.
