Reunião Ordinária CTIG – 09 de maio de 2022
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- 9h00min
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA TÉCNICA DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Membros presentes
Maria Inês Paes Ferreira (IFF-Macaé); Hallison Marques (CEDAE); Leideane Freire (AMA Lumiar); Affonso Henrique (EMATER-Rio); Gleidson Magalhães (Petrobrás Base Cabiúnas); Otávio Martins (BRK Ambiental); Raphaela Ferreira (Marlin Azul Energia); Thayná Fernandes (Associação Raízes); Ramon Pittizer (Prefeitura de Novo Friburgo);
Ouvintes
Guilherme Mendes (CILSJ); Alice Azevedo (CILSJ); Fernanda Hissa (CILSJ); Giovanna Rangel (CILSJ); Isis Bezerra (CILSJ); Marianna Cavalcante (CILSJ); Rodolfo Coimbra (Prefeitura de Macaé); Elisangela Sossai (Prefeitura de Macaé).
Pauta
1. Apresentação de escopo de projetos
a) Ordenatur Alto Macaé
b) Ordenatur Sana
c) Monitoramento ambiental com ênfase na gestão de recursos hídricos na RH-VIII
2. Remanejamento de recursos do Projeto Guanandi para outros projetos do CBHMO com déficit orçamentário
3. Remanejamento de recursos do monitoramento em Imboassica para o Projeto de
Monitoramento Ambiental com ênfase na gestão de recursos hídricos na RH-VIII
4. Continuidade do monitoramento na REBIO União
Reunião
A reunião foi iniciada pela Sra. Maria Inês, em seguida o Sr. Guilherme apresentou as pautas da reunião e solicitou a inclusão na pauta do ponto “Continuidade do monitoramento na REBIO União”, aceito pela Câmara Técnica. O Sr. Affonso sugeriu a inversão dos pontos de pauta 2 e 3 para o início, antes das apresentações dos escopos de projetos. E a Sra. Maria Inês decidiu que os valores dos projetos seriam apresentados inicialmente no chat e a ordem da pauta seria mantida. O Sr. Affonso pontuou que em caso de remanejamento de recurso, a prioridade seria para projetos de Pagamento por Serviços Ambientais, Educação Ambiental e Comunicação, conforme definido em plenária.
Assim, a Sra. Alice iniciou o primeiro ponto de pauta, com a apresentação do escopo do projeto OrdenaTur Alto Macaé, seguida de dúvidas e contribuições dos presentes. A Sra. Maria Inês explicitou que apesar do projeto incluir ações que abrangem outros atrativos da APAMC, deve ficar claro que esse é um projeto piloto, com perspectiva de execução de projetos subsequentes de ordenamento turístico na APAMC e na RH VIII como um todo. Por exemplo, a complementação por parte do CBHMO do ordenamento no Encontro dos Rios, para realização dos estudos ambientais e cálculo da capacidade de carga turística do atrativo.
A Sra. Maria Inês sugeriu que os projetos de ecoturismo elaborados pelos cursistas fossem direcionados: um projeto para a cachoeira Indiana Jones e o outro para o Poço Giannini e/ou Encontro dos Rios e que fossem utilizadas placas de madeira ao invés dos banners informativos em lona, que possuem baixa durabilidade. A Sra. Maria Inês também solicitou a inclusão do Poço Feio às visitas técnicas. Em relação ao monitoramento da qualidade da água, questionaram-se quantos pontos estão previstos e quais os parâmetros analisados, respondido pela Sra. Alice que serão 4 pontos de monitoramento, com a análise dos parâmetros do Índice de Qualidade da Água (IQA), cujos dados poderão contribuir para a revisão do Plano de Recursos Hídricos da RH VIII.
A Sra. Maria Inês e a Sra. Leideane questionaram sobre o contato com os proprietários de terras ao redor da cachoeira Indiana Jones e recomendaram que o CILSJ faça o contato com os proprietários antes da execução do projeto, junto ao CBHMO e Prefeitura de Macaé, e não deixe para a futura instituição contratada. E o Sr. Affonso solicitou que antes de seguir com o projeto, o CILSJ busque uma autorização por escrito dos proprietários para realização das ações do projeto em suas propriedades.
A Sra. Leideane pontuou sobre a necessidade do estudo de capacidade de carga no Encontro dos Rios, dada a relevância desse atrativo para a RH VIII e o impacto das atividades turísticas nos recursos hídricos. A Sra. Maria Inês, a partir da explicação da Sra. Alice sobre como foi realizada a pesquisa de mercado, sugeriu retirar do escopo do projeto o para Caderno para Gestão dos Atrativos Naturais ligados aos Recursos Hidricos da APA Macaé de Cima, que poderia ser elaborado futuramente pelo CBHMO ou pela APAMC, e utilizar o recurso para o estudo de capacidade de carga turística no Encontro dos Rios. Além de verificar se é possível realizar a alteração do escopo e seguir o processo apenas com a pesquisa de mercado do estudo de capacidade de carga e substituição do valor referente ao Caderno.
Adiantando algumas informações do segundo ponto de pauta, a Sra. Maria Inês solicitou que fosse apresentada a proposta de remanejamento de parte do recurso destinado ao projeto Guanandi para o projeto Ordena Tur Alto Macaé. O Sr. Guilherme apresentou a proposta e apontou que as prioridades de remanejamento aprovadas pela Plenária se referiam aos recursos para revisão do Plano de Recursos Hídricos, se houver financiamento externo, e a distribuição da do remanejamento apresentado na planilha seguiu as rubricas do Plano Plurianual de Investimentos passado (2019-2021).
A Sra. Maria Inês sugeriu que os cerca de 314 mil reais de diferença entre o recurso aprovado e o valor médio da pesquisa de mercado sejam remanejados do Projeto Guanandi para o Projeto OrdenaTura Alto Macaé. Porém, a Sra. Marianna esclareceu que como houve alteração no escopo, uma nova pesquisa de mercado deverá ser realizada, assim, recomenda-se que não sejam definidos os valores.
Dessa forma, a Câmara Técnica recomendou que parte do recurso do projeto Guanandi fosse remanejado para cobrir a diferença entre o recurso aprovado e o valor médio da nova pesquisa de mercado do OrdenaTur Alto Macaé, retirando o Caderno de Gestão e adicionando o estudo da capacidade de carga do Encontro dos Rios.
A Sra. Alice seguiu com o primeiro ponto de pauta com a apresentação do Ordena Tur Sana. A Sra. Maria Inês questionou sobre quais pontos foram reduzidos no escopo e a Sra. Alice esclareceu sobre a redução do tempo de execução do projeto e nos produtos. A Sra. Leideane questionou sobre a possibilidade de buscar financiamento externo, ao que a Sra. Marianna confirmou que a possibilidade existe e o Escritório de Projetos já está buscando editais aderentes aos projetos elaborados.
A Sra. Maria Inês sugeriu orçar o monitoramento bimestral por 1 ano, considerando os mesmos pontos do projeto anterior, e a partir do orçamento avaliar se o Comitê consegue aportar recursos. O Sr. Rodolfo avaliou que o CBHMO não deve priorizar esse projeto, tendo em vista que o monitoramento anterior apontou que pode haver impacto à saúde pública e que existem outros órgãos que poderiam realizar esse monitoramento ou como medida compensatória de empreendimentos na RH VIII. A Sra. Maria Inês completou que existem empreendimentos aos quais a REBIO União é área de influência direta, que poderiam financiar esse projeto.
Dessa forma, a recomendação da CTIG à Plenária foi de que o CBHMO instrua o Ministério Público para que esse recurso seja aportado como medida compensatória de empreendimentos próximos à REBIO União, além de retirar esse ponto da pauta da reunião da CTIG do dia 13/05 e convidar a Gerência Regional do ICMBio para participar da Plenária.
Com todos os presentes de acordo com os apontamentos feitos e sem mais a acrescentar, a reunião foi encerrada.