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Instalação de Estação de Monitoramento Hidrometeorológico e Telemétrico é iniciada na Lagoa Imboassica, em Macaé

Parceria entre CBH Macaé Ostras, CILSJ, INEA e Prefeituras visa aprimorar o monitoramento climático e a gestão da lagoa no controle das inundações da região

A instalação da nova Estação de Monitoramento Hidrometeorológico e Telemétrico na Lagoa Imboassica, em Macaé, foi iniciada nesta terça-feira (08). Localizada nas proximidades da Rua Amphilóphio Trindade, na Praia do Pecado, a estação produzirá dados de chuvas e nível da lagoa Imboassica, mais um passo para aprimorar o monitoramento das condições climáticas e hídricas da região. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Macaé e das Ostras (CBH Macaé Ostras), o Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ), o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e as Prefeituras Municipais de Macaé e Rio das Ostras, onde a lagoa está situada.

Acompanharam o processo de instalação do equipamento, Guilherme Sardenberg, representando a Câmara Técnicas de Lagoas e Zona Costeira (CTLAZOC) do CBH Macaé Ostras e a Analista Técnica do Consórcio Intermunicipal Lagos São João e Fiscal da contratação para a aquisição do equipamento, Daniele Pereira.

O Inea esteve presente representado pela Chefe de Serviço de Monitoramento Hidrometeorológico (SERVHIDRO) da Diretoria de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental (DIRSEQ), Tayane Palma; o Superintendente e o Coordenador Técnico da Superintendência Regional Macaé e das Ostras do Inea, Aristóteles Clinton e Magno Grativol. Magno destacou como a nova estação trará agilidade na tomada de decisões, especialmente em casos de precipitações intensas:

“Antes nos casos de grandes precipitações, a fim de permitir a abertura do canal extravasor, tínhamos que vir aqui verificar junto à régua milimétrica. Era uma questão complicada, pois se acontecesse uma precipitação durante a madrugada, a gente ficava impossibilitado de chegar ao local. Tinha que esperar o amanhecer para vir realizar a leitura da régua. Agora, com a estação telemétrica, vamos ter a possibilidade de ter esses dados em tempo real e permitir uma tomada de decisão mais assertiva e mais rápida também, para indicar a abertura do canal extravasor. Evitando as inundações que ocorrem quando a lagoa transborda”, informou o Coordenador.

O Superintendente Regional do INEA, Aristóteles Clinton, também celebrou o avanço representado pela instalação da estação:

“Essa estação telemétrica nos deixa muito felizes. Já se via a necessidade desse avanço tecnológico, porque a cidade sempre sofreu muito com essas questões de inundações. Hoje, nós temos uma ferramenta que, a cada 15 minutos, nos dá o nível de elevação da lagoa. Isso possibilita que os órgãos competentes tomem as providências necessárias para que a população não seja atingida, diminuindo cada vez mais o sofrimento das pessoas que vêem suas casas invadidas pela água. É um dia de vitória, um dia de comemorar. Isso demonstra a união entre os órgãos ambientais, o INEA, a Secretaria do Meio Ambiente, a SUPMA, e o Comitê Macaé Ostras, que foi fundamental nesse processo. Enxergamos isso como um grande passo no monitoramento da lagoa”, comentou o Superintendente.

A prefeitura Municipal de Macaé também esteve presente e colaborou com a disposição e instalação de balizadores temporários para evitar avarias no equipamento submerso bem como removendo prontamente mudas de plantas que poderiam afetar a medição das chuvas.

A iniciativa irá integrar o programa “Rede de Monitoramento de Recursos Hídricos e Alerta de Cheias” do Inea, que atua em mais de 150 pontos no estado do Rio de Janeiro com a finalidade de acesso rápido e contínuo a informações sobre as condições climáticas e hídricas nos locais e auxiliar na gestão nos impactos de eventos climáticos extremos.

O CBH Macaé Ostras investiu R$ 163.025,00 para a aquisição e instalação da estação, por meio da Resolução nº 176/2023. Esta ação também atende às exigências da Política Estadual de Recursos Hídricos, que busca a implementação de sistemas de alerta para emergências hidrológicas, e contribuirá para a gestão de inundações, muitas vezes agravadas por intervenções humanas e mudanças sazonais.